segunda-feira, março 31, 2008

As eleicões do Zimbabwe

Eleicoes zimbabweanas : ZANU/PF e MDC em luta renhida - indicam os primeiros resultados que entretanto davam ontem uma escassa vantagem ao partido no poder

O ANUNCIO dos resultados oficiais da eleição dos membros do Parlamento continuou noite a dentro devido á lentidão no processo de verificação dos votos das harmonizadas eleições de sábado no Zimbabwe. Entretanto, até às 19.30 horas de ontem tinham sido divulgados os resultados de 52 dos 210 círculos eleitorais, a ZANU/PF seguia em frente com 26 deputados eleitos, contra 25 da facção do MDC, de Morgan Tsvangirai, e um do MDC, de Arthur Mutambara. Os dados oficiais da eleição presidencial só poderão ser anunciados ao longo do dia de hoje, mas Tsvangirai e o seu partido declaram-se ja vencedores do escrutínio.

Até aqui, a ZANU/PF perdeu um dos seus bastiões, Makoni Central, círculo eleitoral do ministro da Justiça e Assuntos Legais e Parlamentares Patrick Chinamaza, a favor do MDC, de Tsvangirai.

A ZANU/PF tem estado muito longe da Imprensa, contrariamente ao seu rival, o MDC, facção de Tsvangirai, que ontem voltou a convocar a Imprensa para dizer que já esta a pensar na formação de Governo e disse que estava desapontado com a lentidão no anúncio dos resultados oficiais.

Um comunicado do “Independent Results Centre” dava vitoria a Tsvangirai, com 58 por cento, seguido de Mugabe, com 37 por cento; o MDC/Tsvangirai, com 62 por cento e a ZANU/PF com 26 por cento.

Espera/se que os resultados da eleição presidencial sejam conhecidos ao longo do dia de hoje, como prometeu ontem o presidente da Comissão Eleitoral do Zimbabwe (ZEC), George Chiweche. Este indicou que a instituição que dirige precisa de dois dias para anunciar todos os resultados, dada a dimensão destas eleições em que os zimbabweanos foram às urnas para eleger, em simultâneo, um presidente, membros das duas camarás do Parlamento, e representantes locais.

Entretanto, o grupo de observadores da COMESA, da União Africana e da SADC procuravam ontem harmonizar as suas conclusões sobre a avaliação das eleicoes de sábado no Zimbabwe, de forma a produzirem um relatório único.

No entanto, a missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considerou as eleicoes harmonizadas do sábado no Zimbabwe como pacíficas e credíveis e apelou aos partidos políticos e candidatos concorrentes a respeitarem os resultados do escrutínio.

Num pronunciamento que pareceu mais individual do que de grupo, segundo fontes bem situadas, o chefe dos observadores da SADC, o ministro angolano da Juventude e Desportos, Marcos Barrica, disse que as eleicoes foram caracterizadas pela tolerância e paz e respeitaram os padrões e os princípios da organização regional sobre a matéria.

Barrica disse ser esperança da missão que os políticos zimbabweanos continuem a cooperar e a pautarem pela responsabilidade mostrada ao longo da campanha, considerando que independentemente de quem vencer, ]e preciso respeitar a vontade do povo zimbabweano.

A missão identificou preocupações que, segundo o governante angolano, deverão ser corrigidos nos próximos pleitos eleitorais, como, por exemplo, o acesso desproporcional do acesso aos meios de comunicação pelos diferentes candidatos.

Lázaro Manhiça, em Harare

Fonte: Jornal Notícias

O Comportamento inaceitável do Zico ou Ziqo

Não tenho como evitar um assunto que mexe a minha cabeça como o de um cantor de moda em Moçambique, promovido a star na telefonia móvel como o savana o descreveu. Antes de eu dizer o que está no meu cérebro, quero dizer que fiquei esperando o que vinha dos de tantos que já foram críticos da Dama Bling por mostrar as suas pernas ou para em busca de razão humana por ela ter remexido, remexido a barriga, enquanto estava grávida, ou a Neyma pelos seus olhos azuis. E para já é também importante referir-me da crítica incessável ao Azagaia vinda da classe académica e ou política. Mas o Azagaia transmite uma mensagem à nação de luta contra certa atitude inaceitável de certos governantes, responsáveis pela destruição do nosso tecido social.

O Zico ou Ziqo agiu duma forma inaceitável. Não podemos fazer de contas que não vimos isso. Um artista que devia ser o exemplo de sucesso para os nossos jovens não devia estar a produzir filmes pornográficos como ao que vimos. Até me interrogo se aquela mulher jovem foi voluntariamente filmada a fazer relações sexuais assim visivelmente. Se foi voluntariamente sabia ela da consequência como está de voluntaria ou invonluntariamente estar a assistí-la? Alguma medida correctiva devia se tomar pela sociedade. A medida tomada pelo Mcel é muito correcta entanto que é uma empresa. Resta saber o que mais se fará para marcar-se a fronteira entre o que aceitamos e o que não aceitamos.

domingo, março 30, 2008

O homem branco é salvador da mulher negra?

A nossa escritora Paulina Chiziane acaba lançando um livro que ainda não o li, mas julgo-o de muito interessante por ela abrir mais um espaço para debate social em Moçambique. No título de um artigo que retirei do Mocambique para todos vem: Muitas mulheres moçambicanas olham homem branco como salvação. Isso por si é interessante.

Também me interrogo pela afirmação de que a província da Zambézia tenha a maior miscigenacão. O que dizem as nossas estatisticas, os nossos sociólogos, historiadores ou todos esses estudiosos das ciências socias? Revelam este segredo? E se não, porquê? Disto recordo-me de a Zambézia ter sido considerada a província com mais assimilados ou cidadãos com nacionalidade portuguesa na altura da independência nacional. E o que aconteceu a esses concidadãos? Há quem ousa estudar esse fenómeno?

O título também me lembra do Ualalapi que li há muitos anos atrás sobre como a mulher indígena era usada sexualmente pelo homem branco. Haverá alguma contradição? Será que a mulher indígena, a negrita, que se metia com homem branco, fazia isso voluntariamente, isto é, era para fazer filhos mulatos que escapassem do xibalo ou escravatura? E (todo) o homem branco que se metia sexualmente com uma mulher negra/indígena era de facto por amor? Se pus o todo entre parenteses é porque de facto conheci homens brancos que se casaram com negras por amor embora não saiba se as negras aceitaram os brancos como uma salvação ou por amor.

Profundamente indo, podemos reflectir do porquê no tempo colonial era difícil que um homem negro se casasse com uma mulher branca? Indo aos factos, parece que isto mudou ou ficou equilibrado depois da independência. Mas teria isto mudado por uma declaracão? Porquê agora e não antes?


Há algo a reparar, pois enquanto uma mulher portuguesa de cor branca, era até 1975 difícil de se casar com um moçambicano negro, hoje há muitas mulheres, principalmente doutros países que Portugal que se casam com negros moçambicanos. Como se explica isto?

domingo, março 23, 2008

Túnel sem luz

Mais uma vez trago aqui um artigo de um dos meus cronistas mais favoritos. Deliciem, caros leitores do reflectindo sobre Mocambique

A talhe de foice

Por Machado da Graça

Neste nosso bizarro mundo político estamos a assistir a um fenómeno interessante: Por um lado, temos as duas principais figuras do Estado, o Presidente da República e o Presidente do Parlamento, a fazer análises políticas, de alguma forma auto-críticas, das razões que levaram às manifestações de Fevereiro e à onda de linchamentos a que continuamos a assistir.
Por outro lado temos uma quantidade de gente, na área do Poder (no Estado ou no partido Frelimo), a dizer uma série de disparates para justificar os mesmos acontecimentos, em que aparecem sempre, com destaque, as famosas mãos estranhas.
Segundo o Canal de Moçambique, Guebuza terá dito: “As manifestações que aconteceram em Maputo no passado dia 5 de Fevereiro e que certamente todos acompanhámos, e que alguns chamaram de greve e outros de tumultos sociais se devem ao facto de o povo estar cansado de sofrer e servem de lição para que se redobrem esforços na mitigação dos problemas de que padece o país..”
Por seu lado Eduardo Mulembué terá dito: “As questões relacionadas com a pobreza urbana têm recebido pouca atenção em Moçambique, embora a taxa de pobreza urbana seja elevada e a desigualdade urbana esteja a subir. Nos bairros de Maputo o desemprego, criminalidade e altos custos da alimentação, habitação e terra inibem os pobres de converterem o progresso na educação e saúde em rendimento e consumo melhorados. Num contexto onde o dinheiro é uma parte integrante da maioria das relações sociais, os mais destituídos tornam-se marginalizados sem ninguém a quem recorrer. A subida da pobreza urbana e desigualdade em Maputo causam também um impacto adverso nas relações vitais urbano-rurais e podem por em perigo a estabilidade política.”
Outras vozes, do lado da Frelimo, se fizeram igualmente ouvir. Uma delas foi a do antigo Ministro da Saúde, Dr. Fernando Vaz, que afirmou: “Só quem não olha muito profundamente para os problemas do povo é que pode ter fé que isto está bem. Nada disso. Na verdade nada está bem e o país vai mal. Se pretendermos explicar a génese do problema, veremos que não há um factor só para este tipo de manifestações. (...) Penso que os sociólogos já disseram tudo e avançaram com algumas ideias. Não há outra hipótese se não o governo olhar para as condições sociais das pessoas. Têm que se criar políticas sociais e para isso os governantes devem ter criatividade. Isto não é tarefa fácil e que se resolve do dia para a noite, com o pagamento de gasolina aos chapas. As manifestações são produto de um movimento espontâneo e não orquestrado. As pessoas reclamam porque não têm e nunca sabem quando as terão.
Como é óbvio não se trata de vozes de marginais irresponsáveis. Trata-se de pessoas que olham para os problemas sem os simplismos de quem nem sequer reconhece a existência de problemas quanto mais ter capacidade para encontrar soluções para esses problemas.
E aqui acabamos por encontrar um dilema que poderá estar na base de tudo isto: Por um lado o actual sistema político exige a existência de um partido forte que permita ganhar eleições e manter o Poder político para implementar estratégias e tentativas de solução.
Por outro lado a organização partidária da Frelimo foi destruída e transformada numa mera máquina de conquistar votos, seja lá como for. Sem consistência ideológica e sem quadros dedicados a uma causa que não seja o seu próprio enriquecimento pessoal. A reflexão política foi substituída pelo arrivismo, pela procura dos benefícios pessoais e pelo desprezo pelos problemas dos outros. Pelos problemas da maioria dos moçambicanos.
E, quando ouvimos comentários como os que se transcrevem acima, já estranhamos, já nos parecem coisas de um outro mundo há muito ultrapassado e esquecido.
Ao contrário dos primeiros anos da Independência, em que nos diziam para pensarmos e encontrarmos soluções, agora dizem-nos para não pensarmos muito e votarmos em quem nos dá camisolas, bonés ou pasta para os dentes. Mesmo que esses produtos cheguem ao país em contentores contendo contrabando para algumas figuras do partido.
Isto para além de haver locais onde, para ganhar as eleições, se expulsam os fiscais da oposição e se atulham as urnas com votos a favor do partido dirigente. E fique toda a gente impune apesar de estes dislates serem denunciados e provados.
A sensação que fica é que a direcção da Frelimo teve muito trabalho a rodear-se de gente que não faz ondas, obedece e cumpre o que lhe mandam, afastando assim as cabeças pensantes mais solidamente formadas em termos ideológicos.
Se tivéssemos uma oposição capaz eu diria que era tempo de a Frelimo passar um mandato ou dois fora do Poder para se voltar a encontrar e voltar a saber o que quer e como lá quer chegar.
Como não temos, não vejo solução a curto prazo. Sou francamente pessimista.
A terceira força não surgiu e, portanto, continuamos sem saber se devemos ficar na frigideira ou se devemos saltar fora e ir cair no fogo.
Só que, continuando as coisas assim, tenho a desagradável sensação de que vamos viver cada vez mais momentos de desassossego e violência no nosso dia-a-dia.
Sem que se veja a famosa luz ao fim do túnel...
SAVANA – 21.03.2008

quinta-feira, março 20, 2008

rotatividade política?

Essa de rotatividade não entendi ou claramente dizendo, fiquei confuso. Falar de rotatividade gera muita confusão para mim, pois que, uma rotatividade num sistema político é diferente da do sitema solar. Falando de rotatividade política até dá-me outras dores de cabeça porque sei que é na sua falta que tudo está parado em Mocambique. Parece-me que haja quem pense que uma estação do ano deva obrigatoriamente ser igual a uma geracão humana. É que por exemplo a Primavera reaparece depois de cada ano, mas geracões humanas são sempre diferentes

Concordo com ideia do ex-general Malaqueta de rotatividade, mas como se faria e como vai-se fazer? Respeitando as regras do AGP de Roma ou voltando ao regime de partido único???

Não haverá aqui uma razão para suspeitar que a remodelacão ora feita tenha um único vítima???: Mateus Ngonhamo, pois que o Lagos Lidimo pode ser nomeado a qualquer coisa no governo da Frelimo. Mas se ser moçambicano não é necessariamente ser membro e simpatizante das rufadas do batuque e a massaroca, não há razão de vermos Mateus Ngonhamo nas ruas ou baracas de Maputo. Ngonhamo elevou o seu nível académico, muitos de nós sabem. Entretanto, se isso acontecer, Ngonhamo não será a primeira prova da frelimizacão da cidadania mocambicana. Tivemos o caso do falecido Eng Domingos Pilale que não só ele foi vítima, mas também a esposa sob campanha aberta do dono da Frelimo. Temos o caso do Benjamim Pequenino, mestrado em governação e desenvolvimento, na Grã-bretanha e acima de tudo mostrou individualmente o melhor desempenho dum dirigente moçambicano ao reogarnizar efectiva e examplarmente os Correios de Moçambique. Entretanto, Benjamim Pequenino, de pessoa muito grande e que devia ser muito mais, foi feito de de mais pequenino. E assim é o governo de Armando Emílio Guebuza.
Uma das coisas mais interessantes na teoria de comspiracão em Mocambique é acontecer tudo o que se prevê. Falou-se há meses duma possível vassoura nas FDM onde Mateus Ngonhamo seria um dos vítimas e aconteceu. Fala-se de o Presidente da República nunca vir a exonerar o ministro-cunhado responsável pelas mortes em Maputo e de facto não o faz.

quarta-feira, março 12, 2008

A Renamo e o futuro

Por Jeremias Langa
10/08/2007

A Renamo está, esta semana toda, concentrada no seu burgo, na Beira, a fazer aquilo que poucas vezes fez nestes 17 anos todos em que se transformou em partido político: revisitar os seus processos, estratégias e preparar-se para os grandes embates que a esperam. Dir-se-ia, em outras palavras, que a Renamo finalmente compreendeu que os seus sucessivos desaires eleitorais não surgem por acaso. Mais importante ainda, a Renamo parece perceber, agora, a dimensão das suas responsabilidades no xadrez político nacional.

É um sinal encorajador para a nossa democracia este súbito despertar da Renamo, porque é um partido com uma base de apoio considerável no país e, apesar das suas fraquezas estruturais, é o pilar que faz o contraponto ao quase hegemónico poder da Frelimo. Quer queiramos, quer não, temos que aceitar que com uma Renamo enfraquecida, a democracia fica permanentemente em perigo em Moçambique.

A Renamo habituou-se a culpar a Frelimo pelas suas derrotas. Perdeu eleições? É porque a Frelimo fez fraude; os seus membros desertaram? A Frelimo aliciou-os. Todas as coisas menos boas da Renamo aprenderam a ter um e único rosto: a Frelimo. Dito de outro modo: a Renamo nunca assumiu as suas fraquezas e responsabilidades no seu próprio insucesso. Eles foram sempre culpa dos outros. Este foi sempre o maior inimigo da Renamo.

O Conselho Nacional que realizou na Beira, esta semana, e a reunião da sua Comissão Política marcam uma viragem importante na forma de ser e de estar da Renamo, que ameaçava se transformar num partido monárquico, onde o presidente quer, pode e manda ante o olhar impávido e sereno dos órgãos e militantes do partido! Mas as reuniões da Beira foram apenas o começo. De agora até 16 de Janeiro de 2008, a Renamo tem que provar até que ponto os seus militantes são capazes de pôr em prática as estratégias definidas nos encontros de Chiveve. Aliás, as eleições provinciais são uma excelente oportunidade para o maior partido da oposição testar o seu grau de popularidade junto do eleitorado.

Mas um conselho nacional não substitui um congresso. O congresso é o órgão máximo em qualquer formação política e a ele cabe tomar as decisões de fundo do partido, como a estratégia eleitoral. Sobretudo num ciclo de eleições como o que vamos ter, a Renamo devia ter feito tudo o que estava ao seu alcance para realizar o seu 5º congresso antes de ir a eleições, mas não fez. A desculpa de que não tem dinheiro não chega para justificar (mais um) adiamento. Num congresso, os militantes têm, através dos seus delegados, a oportunidade de escolher quem acham que melhor os pode dirigir, e uma liderança partidária legitimada pelo voto do congresso é uma liderança fortificada para atacar as eleições.

Para além das provinciais, próximo ano também haverá eleições autárquicas, pelo que um congresso na última semana de Junho pode não ser uma boa opção estratégica para a Renamo. Primeiro, porque terão passado seis meses após a realização das “provinciais”, isto é, será tarde demais para analisar o que se terá passado nestas eleições e, a partir dos erros, perspectivar-se a sua correcção tendo em vista as autárquicas e gerais. Segundo, o congresso pode “cair em cima” das eleições autárquicas, não dando muitas chances ao congresso de engendrar uma nova estratégia.

Por tudo isso, creio que, não conseguindo realizar o seu congresso antes das eleições provinciais, a Renamo o deveria ter agendado para logo a seguir a estas eleições. Mas os militantes da Renamo sabem melhor que eu com que linhas se cose o seu partido.

Fonte: País online

Where are the Frelimo bloggers?

It is striking that the Mozambican blogosphere is dominated by creative, bright, alert and sharp Renamo sympathisers. Are the Frelimistas hiding, are they shy or don't they feel at ease demonstrating where they belong?

It's about time you come out from your closets, camaradas!

Fonte: Bosses blog



Fazendo uma traducão livre:

É impressionante que a blogosfera moçambicana está/é dominado por simpatizantes creativos, brilhantes, atentos e simpatizantes alertos da Renamo. Os frelimistas estão a se esconder, são tímidos ou não sentem na facilidade de demonstrar onde pertencem?
É tempo de vocês sairem dos vossos armários, camaradas!


A Renamo e o futuro – opinião do Jeremias Langa

Nas próximas horas vou postar integralmente aqui no Reflectindo sobre Moçambique, o artigo do jornalista Jeremias Langa, publicado no dia 10 de Agosto de 2007, no País onlíne.

quarta-feira, março 05, 2008

Quem pode fazer parar isto?

O governo da Frelimo, sem dó nem piedade, está decidido em dar emprego com bons salários e regalias aos seus membros. É exactamente aquilo que em linguagem popular se chama de: the job for the boys. O governo da Frelimo não precisa de pensar de tantos desempregados em Mocambique; de professores e enfermeiros com salários miseráveis e sem moradias decentes e muito menos de que o orcamento geral do estado é sustentado pelos doadores. Ao que interessa este governo é dar trabalho a todo e qualquer que levanta mais alto o punho e diz: Viva a Frelimo. Eis que hoje aparece mais uma notícia em que diz que as localidades terão representante do Estado. E, eu pergunto se em Mocambique não há quem possa fazer parar isto que constitue apenas um esbanjamento dos poucos recursos que temos. Leia mais
aqui do jornal notícias

domingo, março 02, 2008

Oposicão requer um trabalho visível para ter impacto

O Miradouro escreveu uma série de 4 pequenos artigos com o título: Oposição requer um trabalho visível para ter impacto. A série é importante por alertar à oposição no que deve fazer para mudar o estado em que o nosso país está mergulhado. Leia aqui