sábado, outubro 23, 2010

Filipe Paúde, discorda que a província da Zambézia esteja cada vez mais pobre

O secretário Geral da Frelimo, Filipe Paúde, discorda que a província da Zambézia esteja cada vez mais pobre. Paúnde falava em Quelimane no dia mundial da luta contra a pobreza, durante a apresentação do novo primeiro secretário provincial do seu partido na Zambézia, Ernesto Candrinho e do novo membro do comité provincial, Sábado Chombe.

Fonte: Televisão de Moçambique (20.10.2010)

19 comentários:

Tomás Queface disse...

Apenas os Zambezianos e os que lá conhecem podem dizer se este argumento corresponde a verdade ou não.

Heyden disse...

E por isso que se fazem estudos estatisticos adurados, testes ou pesquisas muitas vezes onerosas, para se tirarem duvidas para que as conclusoes nao sejam baseadas em subjectividades, ou percepcoes superficiais. Os resultados de um estudo estatistico sao epistemologicament objectivos e se podem ser contrapostos com um outroe estudo objectivo, por exemplo, a realizacao de um teste qualitativo ou quantitativo. Sendo assim, qual e a base da argumentacao de Filipe Paunde? Talvez o metodo da contagem do numero de bicicletas que rolam em Quelimane mas este metodo tem validade e/ou credibilidade?

Reflectindo disse...

Tomás,

Concordo definitivamente contigo. Considero falta de respeito aos zambezianos, alguém sair da ^sua opulência e alojado num dos melhores hoteis de Quelimane para dizê-los que a Zambézia é contrária ao que um estudo apurou.

Reflectindo disse...

Heyden,

Ao estudo Paunde e Cuereneia nada lhes interessa, senão apenas fazerem uma propaganda política levando o povo cada vez mais a desacreditar os discursos políticos.

Por acaso, já fico preocupado pelas pessoas que refutam publicamente os resultados do estudo.

Nelson disse...

O problema é que admitir que a Zambézia esteja cada vez mais pobre seria admitir que a tão propalada luta contra pobreza absoluta não passa dum "papo" e essa constatação, por mais real que seja, é muito embaraçosa para os advogados da luta contra pobreza. Tenho para mim que continuaremos muito pobres se não admitirmos que sejamos e apartir de uma avaliação realista tomarmos medidas realistas

JOSÉ disse...

É lamentável que Paúnde use a mentira e a manipulação como armas de propaganda política para insultar os zambezianos.

Anónimo disse...

Era importante discutir os argumentos por ele utilizados e não a pessoa.

Vi a peça na televisão e ele disse:
1. Em 2003, só aproximadamente 14% dos Zambezianos é que tinham acesso a água potavel e agora este número passou para aproximadamente 35%. Isso significa que a pobreza aumentou?
2. Neste momento todos os distritos da Zambém têm, pelo menos, um médico. Isso significa que a pobreza aumentou?

Era importante discutir esses argumentos e não entrarmos com superfugios, como o hotel onde ficou ou por não viver na Zambezia.

Porque sendo assim, estariamos todos a ser incoerentes. Nos que vivemos em Maputo, Europa e América não deveriamos comentar sobre a matéria.

Leonel

Reflectindo disse...

Mais um novo mocambicano!!!!

"Leonel",... Mas antes queria dizer ao senhor que postei na íntegra o que foi publicado na TVM.

Por outro lado, a base de discussão e o que o sr Filipe Paúnde está a fazer é contrariar o resultado dum estudo, usando uma propaganda política e não um outro estudo.

Os dados de que o senhor fala são suficientes para contrariar o resultado do estudo?

Quer dizer, o senhor se sustenta o que Paúnde disse, será capaz de me dizer um país no mundo sobretudo que não esteja em guerra que hoje não use telemóvel (algo que não existia em 1990), que tenha mais médicos hoje que há 10 ou 20 anos? Que não tenha mais carros hoje que há 10 ou 20 anos.

Volto para responder-lhe a outra parte, isto é a OPULÊNCIA.

Nelson disse...

Talvés Paúnde e Leonel estejam certos e tenham razão quanto a redução da pobreza na Zambézia. Precisamos definir ou redefinir o conceito POBREZA
Já agora, hoje(Out 2010 a Frelimo tem muito mais membros na Zambézia do que tinha em 2003 "Isso significa que a pobreza aumentou?" ou diminuiu?

Anónimo disse...

Alo senhor Leonel; por favor nao seja pluralista quando queres defender a sua frelimo:sito-lhe o seu comentário --->Nos que vivemos em Maputo, Europa e América não deveriamos comentar sobre a matéria.fim do ditado.
Comentar um artigo é de livre vondade e depentemente de capacidade (neste caso política) de cada cidadao nao faz nehum sentido onde ou melhor nao interessa se tu estas na: Europa ou na Ameríca, em termos geograficos.

marvin

V. Dias disse...

"Nos que vivemos em Maputo, Europa e América não deveriamos comentar sobre a matéria." Leonel ou Amorim ou, ainda, Neves?

Agora já se coloca vereda no conhecimento? Isto é grave.

A pobreza na Zambézia reduziu? E desde quando é que reduziu?

Ou melhor, alguma vez desceu?

Alguma vez a Frelimo reconheceu que há pobreza no país?

Zicomo

Ismael Mussa disse...

"Nos que vivemos em Maputo, Europa e América não deveriamos comentar sobre a matéria." Leonel ou Amorim ou Neves, ou ainda, Sergio?
Querera dizer-nos tambem que os que moramos em Nacala-Porto, Nampula ou Maputo?
Sera que ainda nao leu a entrevista do Jorge Rebelo na pagina 3 do jornal savana de hoje?
Por acaso sabe dizer quanto representava o contributo da Zambezia no orcamento colonial em Mocambique? Com quanto e que o Gurue sozinho contribuia para o Orcamento Colonial? Sabe ainda dizer onde se localiza 70% dos recursos hidricos do nosso pais? e ja agora sabe dizer quais sao as tres provincias de Mocambique que nao beneficiam do financiamento do Fundo de Desenvolvimento Agricola?
Participei ha um mes num seminario no Gabinete de Estudos do Presidente da Republica onde estes aspectos foram abordados e na presenca do Chefe de Estado e ninguem foi capaz de explicar por que tudo isso estava a acontecer com a Zambezia. Portanto, sejamos mais humildes amigo Sergio, digo Leonel e aceitemos que as coisas nao estao bem e vamos todos contribuir para mudar esta face da nossa patria.

Anónimo disse...

Ismael Mussa, este tipo de pensamento do Sr.Leonel vem dos tempos do " inimigo do povo", do tempo dos iluministas, aqueles que pensavam certo e ninguem os devia contrariar. Aquilo que o Sr. Mussa aprendeu, aquilo que sabe, nao é nada porque é do partido de oposiçao, está tentar contrariar os iluminados, que sempre disseram a verdade. sao estes pensamentos que emprobrecem o país. Agora temos que ser ASSIMILADOS, aliás membro do partido, para podermos gozar de plenos direitos.

V. Dias disse...

Esse tal de Leonel vai entrar com outro nome...

É mesmo um artista. Tudo para tentar esconder a incompetência dos seus pares, que vergonha.

Convido ao Mutisse para dar uma achegas neste post.

Zicomo

Anónimo disse...

Não me parece adequado instalar um clima de suspeita e de espionagem na blogosfera. E se Leonel não for Amorim, Neves ou Sérgio. Aqui podemos desconfiar de todos, até que o Ismael Mussa que assinou o comentário acima não é o mesmo que conhecemos como líder da Renamo e do MDM.
Penso que o importante aqui é discutir ideias e não pessoas. Tanto mais que o tal Leonel nem se portou tão mal assim neste post. Deu apenas a sua opinião sobre pobreza na Zambézia. Penso que era sobre isso que devíamos discutir.
De que dimensões de pobreza estamos a falar? Todas as dimensões da pobreza humana são da responsabilidade directa dos governos? o acesso à água, saúde, infra-estruturas, educação constitui ou não uma dimensão da pobreza? A quem cabe abordar estas dimensões específicas da pobreza? aos governos ou aos indivíduos? o facto de um camponês de Muecate ou de Madender ter falta de mandioca para comer (mesmo quando os seus vizinhos não sofrem da mesma carência) é uma dimensão da pobreza ou não? é da responsabilidade do governo de Moçambique ou dos indivíduos resolver este tipo específico de carências?
Por outras palavras, todas as dimensões da pobreza compete aos governos resolver? qual é o papel do indivíduo na promoção do seu próprio bem estar?
Viriato Tembe

Quero felicitar Reflectindo pela abertura do seu blog para o debate livre de ideias. Apesar de algumas vezes sofrer perseguições, este é um dos poucos blogs onde não há banimento visível de opiniões. Neste sentido, espero continuar a ter o prazer de ver aqui os comentários EDUCADOS de Leonel, de Sérgio, de Neves. Esta (ou estas?) pessoa (pessoas) ajuda (ajudam) a dar vida a este blog. Se ele se retirar com quem discutirá o meu xará Viriato? Ou o amigo Karim? Reflectindo estaria a promover um blog de unanimidades, o que não me parece ser do seu perfil (democrático)

Reflectindo disse...

Caro Viriato Tembe,

Respeito a tua opinião, mas obrigas-me a questionar-te o seguinte: O que te faz pronunciar isso se antes quando o que dizes foi manifestado por Neves, Juvenal Guambe e as falsificações do meu nome e NADA disseste?

Asseguro-te meu amigo Viriato, que o tal Leonel é o Neves e este Amorim que optou mudar o pseudónimo depois da gafe que cometeu aqui. E Neves passou a ser um pseudónimo para ataques e atitudes de má educação como o que fez no no comentário que indiquei e ameaças que num outro fez ao Abdul Karim. Desde há sensivelmente 2008 que este de seu nome real Sérgio, usou pseudónimo para atacar pessoas que lhe foram MUITO IMPORTANTES na vida.
Para já, devido a ataques e falsificações em colaboracão com certos amigos dele que ele fez a minha pessoas, desde há muito tempo que o conheço. Apenas que respeitar-lhe e por essa razão nunca vim para aqui para DESMACARÁ-LO.
O grande problema deste indivíduo e outro que atacam em nome do partido no poder é de nunca terem percebido que é ele ou são eles a perder muito pelo comportamento. É este o grupo de choque que sempre me referi.

Um dia, a Frelimo há-de entender que este grupo de choque dirigido por alguns filhos de figuras seniores é um GRANDE peso para ela.

Quem abriu o campo do que chamas de suspeita e de espionagem na blogosfera, foi o Amorim em Outubro de 2009. Que ele mesmo feche esse campo. Como? Não sei.

Nota: não há dúvidas que a minha abertura neste blog é para permitir a diversidade de ideias para que o debate seja mesmo debate. Sem diferenças não há debate. Eu acredito que todos nós fazemos alguma reflexão depois de um debate.

Maquiti disse...

PROMESSAS DOS NOSSOS DIRIGENTES: Antes e depois

ANTENS DE TER O PODER:

Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
A honestidade e a transparência são fundamentais
Para alcançar nossos ideais.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
As máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
A justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
Se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
Se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
Nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
Os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DE TER O PODER:

Leia de de traz para frente!


Adaptado

M

Anónimo disse...

Não sabia que o meu comentário tinha criado assim tanto barulho.

O meu comentario, "Nos que vivemos em Maputo, Europa e América não deveriamos comentar sobre a matéria.", visava responder ao Tomas Queface por ter dito que "Apenas os Zambezianos e os que lá conhecem podem dizer se este argumento corresponde a verdade ou não."

Em minha opinião, todos nós somos legitimos para concordar ou discordar dos argumentos.

Nunca antes assinei como Neves, Amorim ou Sérgio. Eu não me escondo por tras de pseudónimos, sou Leonel e trabalho na autoridade tributária. Se quiserem, podemos marcar um encontro num local a vossa escolha.

Mas notei que terei dificuldades para cá voltar, porque pareceque estão mais preocupados em perseguir pessoas que necessariamente em debater ideias.

Leonel

Reflectindo disse...

Caro Leonel

1. Sem problemas. O barulho é sinal de debate ou início para tal e daí para se concordar ou discordar. Com certeza cada um tem o direito de concordar e discordar e assim também anima.

2. Não voltei a tratar a questão de opulência porque pensei que havias desistido ao assunto. Mas projecto voltar.

3. Parabéns por te desassociar daquele que pula de pseudónimo em pseudónimo para fins de ataques e depois aparece fazendo-se de um bom rapaz.