terça-feira, novembro 30, 2010

Bila??? Outra vez o camaleão a meter água?

Chamo de camaleão a pessoas que mudam de nicks ou pseudónimos para, segundo eles, atrapalhar os leitores. Mas se não mudam da maneira de escrever, do vocabulário que usam, porquê acham que nunca serão reconhecidos?
Eu começo a pensar que o problema deles não está connosco que os identificamos facilmente, mas com a quem querem impressionar. O outro problema deve ser a recusa de fazer um debate sério e responsável, recorrendo ao arremesso de pedras contra os seus críticos.
Mas o objectivo desta postagem não é falar de camaleões, mas de discutir sobre a convicção deles que a partidarização do Estado, da sociedade civil é universal.
Os comentários do BILA (??) aqui (Reflectindo sobre Moçambique) e aqui (O País online) querem levar-nos a crer que em todo o mundo, os partidos no poder apoderam-se de tudo.

1. Para ser o mesmo, aqui no Reflectindo, repetiu o que tem vindo a cantar sempre e sobretudo desde 2009, com os seus alvos definidos. Ele compara a demissão de Fernando Mbararano e Manuel Bissopo, e o Director Arnaldo no Município da Beira com a do administrador comercial da mcel, Benjamim Fernandes. Acho muito ridículo, atendendo a diferença dos casos e por um assunto ter sido internamente da Renamo. Aliás, o grande problema deste indivíduo é do Município da Beira não ter caído nas mãos do partidão.

2. No O País, ele coloca a seguinte questão: Conseguem apontar algum secretário de estado republicano, no governo de Obama? Conseguem apontar algum ministro do PSD, no governo de Sócrates? Conseguem encontrar algum vereador que seja da Frelimo ou Renamo, no Município da Beira?

Sabe-se que ele fala de cargos de ministros e equivalentes a ministros. E eu pergunto:

a) alguma vez alguém reclamou que num posto de ministro no governo da Frelimo fosse nomeado alguém da oposição?

b) apesar do “Bila” viver em Nampula, não chegou de saber que Nacala-Porto, quando edil era Manuel dos Santos, havia membros assumidos da Frelimo que eram vareadores (equivantes a ministros no governo central)? O exemplo de Nacala-Porto, o único na altura, deu para perceber que era possível isso. Porém, ninguém pela lei, repito pela lei, exige que um edil nomeie para vereador a pessoas doutros partidos. O mesmo ao se faz ao Presidente da República.

3. Mais adiante, o “BILA” questiona: “... como queriam que Namburete (Renamo) e Mussá (MDM) dirigissem instituições, quando quem está no poder é a Frelimo? Para ele concluir: este governo está para implementar o manifesto da Frelimo e não serão os elementos da oposição a materializá-lo.

a) Com certeza, isto não surpreende a ninguém, porque uma vez já foi dito por Filipe Paúnde. A questão é, como é que os Paúndes querem que todos os moçambicanos participem no desenvolvimento do país se tudo é exclusivo à Frelimo?

b) Porquê negam ser os únicos culpados pelo aumento da pobreza no país?

c) Namburete e Mussá ocupavam postos equivalentes a ministros?

Ajudando ao BILA e os demais pro-partidarização do Estado, sociedade civil, do cidadão e TUDO mais, deixei no O País, o seguinte comentário:

Na Suécia, reitores universitários e de outros estabelecimentos de ensino, PCAs, não o são por ligação partidária e até governadores e embaixadores não têm necessariamente que ser membros do partido no poder. Um exemplo é da Maria Leissner do Partido Popular, FP, (Folkpartiet) na altura na oposição foi nomeada pelo governo dos Social-Democratas, para embaixadora de Nicarágua e depois no Iraque.

Nota: espero que muita gente possa dar exemplos de outros países democráticos.

20 comentários:

Anónimo disse...

Vi um comentario, no mesmo artigo do O Pais,

E fiquei com uma duvida,o que aconteceu com o Venancio Mondlane afinal?

Tambem foi vitima,

OrigemBantu

Reflectindo disse...

Caro Origem Bantu,

Venãncio Mondlane foi vítima por ter criticado as trafulhices do Conselho Constitucional.

Mas atencão, este Bila não é Amorim Bila.

Anónimo disse...

Caro Reflectindo, afinal vivo em Nampula? Obrigado pela informação, nem eu sabia que vivia em Nampula. A não ser que, com a nova toponomia da Cidade do Maputo, a rua da resistencia passou a ser Nampula.

Bila

Reflectindo disse...

Bila

Se quiseres rebatas o que escrevi, porque de camaleões já nem nos interessa.

Anónimo disse...

É dificil rebater o que escreveste, porque o texto não foi dirigido a mim. Parece-me mágoas antigas.

Dos Mbararanos recordei-me porque vi o triste episódio na TVM.

Antes de ires a Suécia ou recordar Manuel dos santos, era bom trabalharmos com exemplos locais e actuais: Quantos vereadores ou directores existem no municipio da Beira que sejam membros da Renamo ou Frelimo?

Falo do Municipio da beira porque é o único que não está sob gestão da Frelimo e onde a oposição pode gabar-se de estar a dar exemplos de inclusão.

Bila

Reflectindo disse...

"Bila"

Oh "Bila"

Não rebates porque reconheces que só queres meter patranas às pessoas.

Mocambique não é da Frelimo, nisso tens que ficar claro.

O que é falar de exemplos locais? O exemplo de Nacala-Porto não é local?
Com as tuas alegacões sobre EUA e Portugal estavas a refirir algo local? E caso da Renamo interno da Renamo que se deu em 2008 é actual?
No artigo fui muito claro para não confundires com postos que justificam uma confianca política e os de simples promocão na carreira profissional. Aqui continuas a meter água. O melhor é que fosses ver o que dizem as leis e neste caso a lei dos governos locais.

Portanto, os exemplos de deste sobre EUA e Portugal foram uma pura fantasia.

V. Dias disse...

"Antes de ires a Suécia..."

É disto que eu não suporto. Todos os dias levo na cabeça com este tipo de linguaguear, coisa de gente baixa.

O que é que tem o sítio onde a pessoa se encontra?

Zicomo

JOSÉ disse...

Viriato, esse tipo de linguagem tambem me repugna muito, essa eh mais uma forma subtil de exclusao, eh assim que nascem as tretas dos "Embaixadores da Desgraca". Estamos avisados!

Anónimo disse...

o Irmao Bila ja foi transferido de Nacala-Porto para Maputo depois de uma curta passagem por Tete. Consta_me que foi promovido no servico. Penso que poderei confirmar se de facto vive na rua da resistencia. Como camarada dele nao me custa muito confirmar isso. Sobre o assunto em discussao dizer que na Africa do Sul ha membros do governo que nao sao do ANC. Procurem saber por exemplo de que partido e o vice-ministro da agricultura.

Reflectindo disse...

Viriato e José,

Como esperam que o mesmo indivíduo mude de postura? O que ele consegue são nomes, mas palavras são as mesmas que tem usado aqui na blogsfera e não menos aqui no Reflectindo. E ele organiza-as da única maneira.

Reflectindo disse...

Anónimo,

Ah, talvez ele quisesse anunciar a a sua transferência.

Anónimo disse...

Afinal trabalhei em Nacala-Porto? Fui promovido e não sei? Interessante

Desconfio que estão a procura de alguém que vos encomoda e andam as cegas.

Nunca trabalhei fora de Maputo, não conheço Nacala-Porto e vou muitas vezes a Tete em serviço.

Voltando ao tema, ainda estou a espera dos exemplos.

Bila

Reflectindo disse...

Bila"

Estás identificado e sempre foste. A tua atitude de camaleão acabou-te mal.
Sabes que alguém me contou uma boa história sobre ti em Nampula que sempre me deixa a rir. Afinal andas receoso da tua própria sombra?

Se a gente não foi educada de diferente maneira que a tua, faria o que fizeste em Outubro de 2009. Escrever sobre ti em maior número de blogs da praça. Mas se continuas a chatear é bem possível que faça isso ainda que isso não prejudique a mim, mas a ti e o teu pai. Não falo de toda a Frelimo porque sei que há lá os que não gostam da tua postura.

Antes, o melhor nesta postagem seria rebateres no caso que achei central. Achas que partidarização do Estado se faz num Estado de Direito Democrático?

Anónimo disse...

Isso está complicado, Nacala-Porto ou Nampula?

Não estou a compreender, porque essa implicancia em me associar a Nacala-Porto ou Nampula?

Bila

Reflectindo disse...

"Bila"

Há provas quando estavas com camisa vermelha em alguns locais em Nacala-Porto.

E já bem disse que posso desmacarar-te em muitos blogs.

Queres?

Anónimo disse...

Sinceramente, não te estou a entender. Acho que é uma paranoia.

Vais desmascarar em relação a que? Não tenho nada a esconder e assumo sempre a minha identidade.

Não conheço e nunca estive em Nacala-Porto. Vilanculos, Nacala-Porto, Nampula, Chimoio e Cuamba estão no lote dos locais que gostaria muito de conhecer.

Assim, acabaste matando o debate.

Bila

V. Dias disse...

Chamuale Bila,

Vivi 7 anos na rua da Resistência, em Maputo. É a primeira vez que ouço este nome de Bila. Como não sou Messias, o Bila também não é, é claro que não posso conhecer todos os moradores da Malhangalene.

Entretanto, o seu discurso é o mesmo, de facto. Basea-se na cor, localização dos moçambicanos, etc. Queria lhe dizer que as grande potências mundiais são o que são devido ao processo migratório.

A Frelimo usa isso para desacreditar, mas são os emigrantes e imigrantes que dinamizam a economia de um país. Mas isso é uma questão de economia política (vejo que o amigo não se interessa tanto).

Portanto, veja lá se deixas de ser asco. Ainda que digas asneiras é melhor de indentificares dizendo sandices e tolices do que o contrário, cé falta de personalidade. Acredite chamuale e, como diz o CHACATE, pense comigo.

Zicomo

Anónimo disse...

"Bila"

Parece-me que "anónimo Bila", não conhece bem a história evolutiva sócio-política da economia moçambicana.
Deve rápidamente ler a bibliogradia dos governos e PCAs de empresas com participação de Estado desde 1992.
Chissano apesar de ser pressionado na 1ª governação de 94/99 pelos doadores, nunca aceitou nomear para os cargos 1/2/3, elementos dos partidos democráticos moçambicanos-excluindo a Renamo e Frelimo, organizações de cariz ditatorial militar (não conseguiram depois de 35 e 18 anos, mudar o nome de organizações de "TURRAS" ou de BAs, conforme o poder legal os considerava).
Portanto quem deu o mau exemplo foi o Chissano, seguido depois pelo adjunto Guebuza.
O Obama manteve o Secretário de Defesa-que é do Partido Republicano, mas América, seja USA, não pode ser um marco de exemplo.
É o único País do Mundo que tem eleições primárias(partidos)-56 estados, Convenção (partidos) e depois eleições gerais-Candidatos.
Depois tem intercalares.
Gastam 10 000 vezes mais, que as eleições moçambicans.
Não serve para comparar nada, partindo imediatamente, que a Magistratura judicial nos USA é TOTALMENTE INDEPENDENTE, só isto diferencia o LAMBEBOTISMO.


FUNGULAMASSO
nivel 1-ministro, nível 2-governadores, nível 3 -Directores nacionais/Gerais, PCAs participadas Estado.

Anónimo disse...

"Bila"

Parece-me que "anónimo Bila", não conhece bem a história evolutiva sócio-política da economia moçambicana.
Deve rápidamente ler a bibliogradia dos governos e PCAs de empresas com participação de Estado desde 1992.
Chissano apesar de ser pressionado na 1ª governação de 94/99 pelos doadores, nunca aceitou nomear para os cargos 1/2/3, elementos dos partidos democráticos moçambicanos-excluindo a Renamo e Frelimo, organizações de cariz ditatorial militar (não conseguiram depois de 35 e 18 anos, mudar o nome de organizações de "TURRAS" ou de BAs, conforme o poder legal os considerava).
Portanto quem deu o mau exemplo foi o Chissano, seguido depois pelo adjunto Guebuza.
O Obama manteve o Secretário de Defesa-que é do Partido Republicano, mas América, seja USA, não pode ser um marco de exemplo.
É o único País do Mundo que tem eleições primárias(partidos)-56 estados, Convenção (partidos) e depois eleições gerais-Candidatos.
Depois tem intercalares.
Gastam 10 000 vezes mais, que as eleições moçambicans.
Não serve para comparar nada, partindo imediatamente, que a Magistratura judicial nos USA é TOTALMENTE INDEPENDENTE, só isto diferencia o LAMBEBOTISMO.


FUNGULAMASSO
nivel 1-ministro, nível 2-governadores, nível 3 -Directores nacionais/Gerais, PCAs participadas Estado.

Reflectindo disse...

FUNGULAMASSO

É interessante que o "Bila" não queira defender o que quis inculcar aos outros. Parece que ele pensa que somos menos informados.