segunda-feira, agosto 27, 2012

Comunidade Islâmica recua da decisão e já não vai encerrar as lojas

A decisão foi tomada  depois de uma reunião  dos líderes muçulmanos de Maputo, antecedido de um encontro  com o Presidente da República, Armando Guebuza.  Não foram avançados os detalhes do referido encontro.
A Comunidade Islâmica de decidiu recuar da decisão de encerrar “todas as actividades laborais, económicas e sociais” hoje, 27 de Agosto, a nível nacional. A decisão foi tomada  depois de uma reunião  dos líderes muçulmanos de Maputo, antecedido de um encontro  com o Presidente da República, Armando Guebuza.  Não foram avançados os detalhes do referido encontro.

O jogo de comunicados

O jogo de comunicados começara na última sexta-feira, quando os muçulmanos, hindus e ismaelitas ameaçaram “não pagar impostos e boicotar eleições”, além de “desobediências públicas à escala nacional”, caso o Governo não esclarecesse nem estancasse a onda de sequestros no país. Era um protesto contra a ineficácia policial contra a onda de raptos no país.

No dia seguinte, sábado,  o Governo viria a reunir-se de emergência com aquelas comunidades no sentido de esclarecer  a sua preocupação. Mesmo assim, por volta das 22 horas, não obstante o encontro com o ministro do Interior, a comunidade muçulmana emitiu um segundo comunicado no qual mantinha a ideia de encerra as lojas hoje, apenas, e de realizar uma “manifestação pacífica em todas as capitais provinciais, em princípio a decorrer no dia 1 de Setembro, em hora e trajectos a anunciar, e após a devida comunicação às autoridades competentes”.

No mesmo comunicado, no qual apela à participação massiva de todas as congregações religiosas e de toda a sociedade civil em geral, a comunidade muçulmana dizia que o encerramento das actividades não deveria “abranger os estabelecimentos cujas actividades sejam essenciais, tais como padarias, farmácias ou clínicas, bem como a frequência escolar”.

Fonte: O País online – 27.08.2012

1 comentário:

Anónimo disse...

A solucao de um problema passa pela sua correcta identificacao. O problema nao e criminalidade e rapto estes continuarao por ai fora mas enquanto aliar=se e beneficiar somente a uma cumunidade e muito natural que esses crimes acontecam. Portanto chegou o momento de o governo encontrar uma forma correcta de gerir o pais fazendo utilizacao plena dos todos os recursos e capital humano se olhar a cumunidade muculmana e outros adjectivos descriminatorios que nos levaram a presente descalabro.