quarta-feira, dezembro 11, 2013

Responsáveis de jornais moçambicanos chamados à justiça por publicarem críticas a PR

Responsáveis de dois jornais moçambicanos foram hoje notificados pela Procuradoria-Geral da República para interrogatórios por causa de publicarem uma carta de opinião em que se acusa o Presidente da República de pretender instalar o fascismo.


O Canal de Moçambique e MédiaFax, editados em Maputo, publicaram uma opinião do economista moçambicano Castel-Branco, em que se questiona se o chefe de Estado, Armando Guebuza, pretende instalar o fascismo no país, acusando-o de ser responsável pela atual crise política e militar em Moçambique.

"A crise político-militar que se está a instalar a grande velocidade faz lembrar as antecâmaras do fascismo. Em situações semelhantes, Hitler e Mussolini, Salazar e Franco, Pinochet e outros ditadores militares latino-americanos, Mobutu e outros ditadores africanos, foram instalados no poder, defendidos pelo grande capital enquanto serviam os interesses desse grande capital, e no fim caíram", lê-se na carta, que os dois jornais retiraram da conta de Facebook do autor.

Fonte: LUSA - 11.12.2013

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sou aquele povo de 1975 em que tudo era camaradismo e num sistema de socialismo em que o partido tinha mais poder que o estado, como acontece no meu país. A FRELIMO, é entendida por certas pessoas como se de fosse um Deus para essas mesmas pessoas, pois estando dentro dela com certos poderes, é considerado como moçambicano genuino e os outros como não genuinos. Já fiz e estou fazendo leitura com toda calma, porque chegará o meu dia de reagir à escala nacional. Sou torturado não, mantenho calado, sou insultado, mantenho calado, sou desprezado com os moçambicanos genuinos, mantenho calado, os moçambicanos genuinos roubam a minha riqueza, mantenho calado, Etc, etc,... Você pensa que sou bruto! Estou te cercando aos poucos até te apanhar a mão à semelhança do que aconteceu na Líbia e no Egipto. Vamos, tu à frente e eu atrás, mas bem longe te controlando e eu estendendo as minhas armadilhas.

Anónimo disse...

Não há mais ninguém tem força que o povo. Deve-se perceber que a reacção do povo é lenta, segura e sempre vitoriosa.