quinta-feira, abril 17, 2014

Gerentes do Hotel Cardoso em Maputo acobertam hóspede “assassino”

Um moçambicano identificado pelo nome de Domingos António Mambuque, funcionário do Hotel Cardoso, na capital moçambicana, escapou da morte após uma tentativa de afogamento numa piscina perpetrada por um hóspede com a conivência dos gestores do mesmo estabelecimento hoteleiro, identificados por David Nichollas Hackney e Andrew Curia, de nacionalidades sul-africana e queniana.
O caso chegou ao conhecimento do Ministério do Trabalho (MITRAB) através da Inspecção-Geral do Trabalho. Esta quando se dirigiu à esquadra para notificar o sucedido, David Nichollas Hackney e Andrew Curia, numa tentativa de encobrimento do agressor, facilitaram a fuga do mesmo. A vítima, no entanto, sobreviveu ao atentado e goza de boa saúde, segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade.
Por conseguinte, o MITRAB interditou, com efeitos imediatos, o exercício do direito ao trabalho na República de Moçambique aos cidadãos David Nichollas Hackney e Andrew Curia, ambos trabalhadores do Hotel Cardoso, devido a comportamento omissivo em relação aos trabalhadores moçambicanos, bem como por graves violações dos princípios plasmados na Constituição da República de Moçambique e demais leis vigentes no país e pelo encobrimento de uma tentativa de crime de homicídio contra um trabalhador.
Até à data da sua interdição, David Nichollas Hackney desempenhava a função de gerente do Hotel Cardoso, enquanto Andrew Curia era o director-adjunto na mesma instituição. A decisão da ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, enquadra no nº. 5 do artigo 22, do Regulamento Relativo aos Mecanismos e Procedimentos para Contratação de Cidadãos de nacionalidade estrangeira, aprovado pelo Decreto nº 55/2008, de 30 de Dezembro.

Fonte: @Verdade - 16.04.2014

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