quinta-feira, julho 03, 2014

Tacho and resignação de membro da Frelimo

Reagindo sobre a resignação de Carlos Jeque e António Jorge Frangoulis de condição de membros da Frelimo, um dos membros do G40 diz que o razão é de eles terem perdido o tacho e não da militância em si. Na verdade, o G40 refere-se dos que se resignam de membros do Partido Frelimo depois de terem sido exonerados de postos de liderança. Contudo, o ex-Bastonário da Ordem dos Advogados, Gilberto Correia, coloca-lhe a questão da outra forma: Quando se sai de um outro Partido para entrar na Frelimo é normal e quando se sai da Frelimo para outro Partido é busca de tacho? E eu dou exemplos de Almeida Tambara, Álvaro Chale, Raimundo Samuge, Policarpo Matiquite que abandonaram a Renamo para se filiarem à Frelimo.

O G40 quis contra-argumentar (apesar de não haver qualquer diferença como os exemplos que dei acima), dizendo que o problema era de os que se resignavam o fazer isso depois de serem demitidos de postos que ocupavam na função pública. À esta questão, Mauro Galvao responde que o problema é que as pessoas são colocadas nas lideranças com a condição de serem membros do partido, por isso, ao perderem a liderança também  mal lhes convém continuar no barco. De facto, sabemos que em toda a função pública em Moçambique se é chefe se a pessoa possuir o cartão do partido Frelimo. Muitos (eu também) chegaram de se enganar que Carlos Jeque não havia se filiado ao partido Frelimo, chegando-se a comparar com Benjamim Pequenino, o ex-PCA dos Correios que é membro da Renamo.Contudo, Carlos Jeque havia se filiado à Frelimo  em 2010. 

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